quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Gleba nossa de cada dia

Depois da meia noite, os usuários cadenciam rumo a um descompasso sonífero; que coisa, tanta gleba e pouco torrão! Só pensando, novas táticas, novas performances... E alhures, o algoz sempre vigilante, estende seu ponteiro a escavar cimento cinzento, petrificado, sem muita “valia”... Roubem-se, seu cinzeiro, mas, não roube seu cigarro! Meio tempo, um tempo de secar os nichos aguados, do troço que, à “lei de Murphy”, insiste em rodear, seus afazeres inconseqüentes; tarde demais, espera só amanhecer, terei minha sofrível lembrança de refazer o trajeto, antes da mesma situação se desvencilhar do alcance da mão.
Reza quem rezar, que lenda, num acaso duma estória, poderia se passar por “Best” ou besta mesmo... Pensando que era insubstituível, em meio ou misturado, com uns tantos outros bilhões de seres, carbono ou xerografia, delinqüentes, maldizentes, inocentes! E, foi assim, que, quase tudo, começou.

MMelo